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Entrevistas

Os mexicanos, em busca de melhores condições de vida, atravessam a fronteira com os EUA e vivem por lá, criando família e laços com a terra do Tio Sam. Fomos a um restaurante mexicano típico em Los Angeles, California, e quando souberam que havia um casal de brasileiros por lá, trataram de prestar uma pequena homenagem para todos nós. Com estes, não chegamos a fazer entrevista, pois ela foi completamente desnecessária. Acompanhem o vídeo pelo youtube clicando aqui.

Por que voltar a um país que está passando por uma crise seríssima de abastecimento, que o povo passa por dificuldades financeiras muito piores do que aquelas enfrentadas pelos brasileiros na década de 1980 com a inflação galopante e que possui a capital como a segunda cidade mais violenta do mundo?

Porque, neste mesmo país, existe um local chamado Los Roques. É a Venezuela!! Um local que, apesar de um governo com atitudes, no mínimo, suspeitas para a maioria dos cidadãos, ainda atende aos tusistas com extrema cordialidade e estas mesmas pessoas procuram mostrar a quem vem de fora o que sobrou de bom de lá.

Foi nessa batida que, no meio da copa do mundo no Brasil, fomos desfrutar um tempinho naquele paraíso chamado Los Roques, mas a saga não foi tão simples assim. Primeiro, pegamos um voo de Curitiba para São Paulo, pois o voo para Caracas sai de Guarulhos. Seis horas de Sampa até chegar em Caracas, às 1600h local. Chegando lá, precisaríamos pernoitar uma noite na capital venezuelana, pois o voo que seguiria para Los Roques, por ser feito por um teco-teco de 10 passageiros, não poderia mais sair de Caracas por razões de segurança (novas regras governamentais 🙁 ) e, sim, de uma cidade chamada Higuerote, distante uns 150km de Caracas, 1,5 hora em uma estrada de nota 8 (sem pedágio, claro, trata-se de um país “comunista”).

Quando chegamos no aeroporto internacional de Caracas, lá estava o Sr. Luis Aparicio nos esperando com uma plaquinha com nosso nome! Novamente, uma boa impressão… Ele nos levou para o hotel Tamanaco, um hotel 5 estrelas no bairro Las Mercedes, em Caracas. Não pense que somos ricos, ok?? A diária deste hotel 5 estrelas na capital venezuelana saiu pela bagatela de US150 para o casal, incluindo o transfer do aeroporto para o hotel, a viagem de 150km no dia seguinte pela manhã até Higuerote e a viagem de volta quando regressássemos de Los Roques, de Higuerote para o aeroporto internacional e volta para o Brasil. O preço saiu realmente em conta, convenhamos. Tudo bem que um tanque de gasolina naquela cidade custa o equivalente a US$0.10 (isso mesmo, dez centavos de dólar), mas isto está longe de ser um indicativo de que aqueles país é rico, infelizmente…

O motorista e guia era ele, Luis Aparicio, venezuelano de 40 anos e pai de um venezuelaninho que, gentilmente, nos concedeu a terceira entrevista, talvez aquela que ficou mais bem estruturada de todas as três, pois já pudemos ver o que ficou legal e o que não ficou legal nas duas primeiras.

Ela pode ser vista com o link direto do youtube. Um agradecimento especial para o Sr. Luis Aparicio que, durante o mundial de 2014, concedeu-nos esta gentil e agradável entrevista.

A segunda parada em terras estrangeiras e que tivemos a oportunidade de buscar alguém local para falar sobre o Brasil foi no Panamá, durante o feriado de Páscoa/Tiradentes no ano de 2014. Foi um feriado prolongado que, assim como o Carnaval, teve 5 dias. Como somos ambos professores, além da Sexta-feira Santa, também temos a Quinta-feira Santa. Dessa forma, o feriado era composto amigavelmente de dois dias, o final de semana e a segunda-feira, que era feriado de Tiradentes.

Resultado: como somos compulsivos por viagem, vimos que seria uma ótima oportunidade para visitar aquele país quentinho da América Central. E lá fomos nós para o Panamá. Ficamos hospedados no bairro de Marbella no hotel Four Points by Sheraton. A área é muito boa, otimamente localizado próximo a tudo, no centro financeiro da capital panamenha. O hotel é cinco estrelas, mas possui preços muito acessíveis, em torno de US$80 a diária para casal. 🙂 Foi lá que encontramos o Dionel, um funcionário muito atencioso e que sempre procurava verificar se estava tudo ok conosco.

Como ele gostava muito de futebol, quando comentamos que queríamos entrevistá-lo e éramos do Brasil, ele ficou bem empolgado, perguntando-se se ele atenderia às nossas expectativas com relação ao que queríamos. Dissemos que era exatamente isso que a gente queria e marcamos um horário que se encaixasse melhor na agenda dele. Afinal de contas, os vagabundos na parada éramos nós e não o trabalhador Dionel…

Novamente, sem script, sem um padrão definido, enfim… Sem nada ensaiado, fomos nós para saber o que o Dionel, panamenho de 26 anos, teria a falar sobre o Brasil. Gravada no mês de abril de 2014, menos de dois meses antes do início do vexame mundial de 2014, a segunda entrevista do TELL ME ABOUT BRASIL pode ser vista direto pelo youtube.

Embora nós viajemos bastante, o principal objetivo deste site e das nossas viagens (principalmente a de volta ao mundo) é descobrir o que as pessoas pensam do Brasil. Como a ideia do TELL ME ABOUT BRASIL veio muito próxima de uma viagem de férias no fim de 2013, nós começamos a perguntar para as pessoas, conforme íamos parando nos países, o que elas achavam do Brasil.

Totalmente sem script, sem estrutura e até mesmo sem saber se iria ter alguma continuidade, começamos a entrevistar as pessoas, simplesmente perguntando para elas algumas curiosidades sobre o Brasil e tal…

A primeira parada foi Milão, na Itália. Como não é muito comum encontrar pessoas que falam inglês (tal qual acontece no Brasil), já fomos mapeando quem do hotel iria falar com a gente. Veio uma menina bem novinha, muito simpática e falante, chamada Martina, que nos encaminhou para o quarto, tudo em inglês. Mais do que depressa, perguntamos se ela gostaria de nos dar uma entrevista. Meio envergonhada, ela aceitou e assim saiu a primeira entrevista para o TELL ME ABOUT BRASIL. Temos que reconhecer que foi a mais sem gracinha de todas até agora :-/ , mas a coisa teve que começar de algum jeito, certo?? 😉

A entrevista com Martina Cultrera, italiana de 19 anos, recepcionista do hotel Ibis no centro de Milão (diárias a preços módicos, em torno de US$80 a diária para casal, um bom hotel no geral), ocorreu no mês de dezembro de 2013. Você pode assistir à entrevista diretamente pelo youtube.

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